Os textos e imagens aqui expostos têm a pretensão de comunicar com as gentes. Podem traduzir impressões sobre o lugar comum da vida: ideias e opiniões lançadas ao mundo.
domingo, 12 de julho de 2009
Poesia: Paisagem saudade.
Paisagem saudade.
Pela janela via a paisagem passar
Veloz
O milharal pendoando
Remetia à infância
Lançava uma vastidão de lembranças
Irrequietas e repletas dos cheiros, gostos e imagens
Que só as lembranças despertam
A paisagem... veloz... vai
Deixa uma saudade aflorar
Dolorida, fresca
Ao longe nuvens negras e cinza
Revestem o horizonte da paixão luminosa e contrastante do outono
E treme a paisagem
É vento ou a saudade que balança as folhagens
É impossível saber
A velocidade com que passo
Ou com que vejo
As essências das lembranças invadindo
Os sentidos e embotando as certezas
Tudo balança
E a paisagem segue mudando
O milharal, a roça...
As folhas verdes do feijão contratando com seus brotos de flores roxas
Meu olhar se perde...
Tudo passa rápido.
A velocidade e a cidade ocupando tudo
Meu coração se enche de saudade
Meus olhos embaçados pela chuva que cai
E as lagrimas que aforam de minhas lembranças...
SGdeAlmeida220609.
Pela janela via a paisagem passar
Veloz
O milharal pendoando
Remetia à infância
Lançava uma vastidão de lembranças
Irrequietas e repletas dos cheiros, gostos e imagens
Que só as lembranças despertam
A paisagem... veloz... vai
Deixa uma saudade aflorar
Dolorida, fresca
Ao longe nuvens negras e cinza
Revestem o horizonte da paixão luminosa e contrastante do outono
E treme a paisagem
É vento ou a saudade que balança as folhagens
É impossível saber
A velocidade com que passo
Ou com que vejo
As essências das lembranças invadindo
Os sentidos e embotando as certezas
Tudo balança
E a paisagem segue mudando
O milharal, a roça...
As folhas verdes do feijão contratando com seus brotos de flores roxas
Meu olhar se perde...
Tudo passa rápido.
A velocidade e a cidade ocupando tudo
Meu coração se enche de saudade
Meus olhos embaçados pela chuva que cai
E as lagrimas que aforam de minhas lembranças...
SGdeAlmeida220609.
Poesia: Cai na real
Cai na real, mermão!
Veja bem, meu irmão
Pergunte-se por ai
Se droga é solução.
Muitos vão te responder:
Você tem amigos?
Tem família ?
Tem irmãos?
Por que droga só te traz
Uma imediata ilusão
“Ser grande, respeitado no gueto”
Marginalia...
“Tudo de contra-mão.”
Mas a verdade todos sabem:
Ser um número na prisão;
Um dado de estatística;
Um número para a polícia;
Um caixão da solidão.
Ninguém te acompanha
Talvez gente da ‘bocada”
Por quem ninguém chorará.
Muitos com certeza dirão
"Já vai tarde, 'mermão."
Tua mãe quem sabe
Terá um ombro onde se consolar
Mas o vazio (espaço) deixado
Pelas tuas ausências constantes
Ninguém poderá ocupar.
É assim que você se vê?
É isto que você espera?
O futuro a Deus pertence!!
Mas você pode optar.
Ser um número na estatística!
Ser um cara de valor!
Ser um cidadão de primeira!
Ter alegria de ter
Amigos, Família, irmãos
E de usufruir das conquistas
Que chegam com sacrifício
E dedicação.
Cai na real, meu irmão
Droga não tá com nada.
É uma barca furada!
Só dá barra pesada!
Só dá vergonha a quem esperava mais de você!
SGdeAlmeida – 15062009.
Veja bem, meu irmão
Pergunte-se por ai
Se droga é solução.
Muitos vão te responder:
Você tem amigos?
Tem família ?
Tem irmãos?
Por que droga só te traz
Uma imediata ilusão
“Ser grande, respeitado no gueto”
Marginalia...
“Tudo de contra-mão.”
Mas a verdade todos sabem:
Ser um número na prisão;
Um dado de estatística;
Um número para a polícia;
Um caixão da solidão.
Ninguém te acompanha
Talvez gente da ‘bocada”
Por quem ninguém chorará.
Muitos com certeza dirão
"Já vai tarde, 'mermão."
Tua mãe quem sabe
Terá um ombro onde se consolar
Mas o vazio (espaço) deixado
Pelas tuas ausências constantes
Ninguém poderá ocupar.
É assim que você se vê?
É isto que você espera?
O futuro a Deus pertence!!
Mas você pode optar.
Ser um número na estatística!
Ser um cara de valor!
Ser um cidadão de primeira!
Ter alegria de ter
Amigos, Família, irmãos
E de usufruir das conquistas
Que chegam com sacrifício
E dedicação.
Cai na real, meu irmão
Droga não tá com nada.
É uma barca furada!
Só dá barra pesada!
Só dá vergonha a quem esperava mais de você!
SGdeAlmeida – 15062009.
domingo, 5 de julho de 2009
Poesia / Foto: As Garças Brancas
Poesia / Foto: Puxada de Rede - Homens e Mar
O mar e os homens.
Bravio mar, bravos homens.
E Deus por testemunha...
os homens lutam
Lançar a rede, puxar o mar.
Vem água, algas, peixes e sobras dos homens
E vem homens ajudar
O céu é testemunha
O mar há de ser generoso...
Sobra fervor, sobra alegria
bravios homens, bravio mar
O mar resiste
O vazio de cabuçu se enche da luz rebrilhante
o sol a cintilar nas piabas, nas tainhas,
xangó a saltar
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