domingo, 12 de julho de 2009

Poesia: Cai na real

Cai na real, mermão!

Veja bem, meu irmão
Pergunte-se por ai
Se droga é solução.
Muitos vão te responder:
Você tem amigos?
Tem família ?
Tem irmãos?
Por que droga só te traz
Uma imediata ilusão
“Ser grande, respeitado no gueto”
Marginalia...
“Tudo de contra-mão.”
Mas a verdade todos sabem:
Ser um número na prisão;
Um dado de estatística;
Um número para a polícia;
Um caixão da solidão.
Ninguém te acompanha
Talvez gente da ‘bocada”
Por quem ninguém chorará.
Muitos com certeza dirão
"Já vai tarde, 'mermão."
Tua mãe quem sabe
Terá um ombro onde se consolar
Mas o vazio (espaço) deixado
Pelas tuas ausências constantes
Ninguém poderá ocupar.
É assim que você se vê?
É isto que você espera?
O futuro a Deus pertence!!
Mas você pode optar.
Ser um número na estatística!
Ser um cara de valor!
Ser um cidadão de primeira!
Ter alegria de ter
Amigos, Família, irmãos
E de usufruir das conquistas
Que chegam com sacrifício
E dedicação.
Cai na real, meu irmão
Droga não tá com nada.
É uma barca furada!
Só dá barra pesada!
Só dá vergonha a quem esperava mais de você!
SGdeAlmeida – 15062009.

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